Sobre

Olá!

Chegaste à morada de quem se identifica como ambientalista imperfeita/o. Este é um espaço de ativismo interseccional onde cabem todos os temas prementes entre a ação climática e a justiça social. Esta comunidade opera com base em evidência científica, não entra em extremismos nem exige perfeição, mas também não aceita conformismos por parte dos mais poderosos e privilegiados.

Ambientalistas imperfeitas/os responsabilizam-se pelo poder político que têm e atuam como agentes de mudança. Não dependem de votos com a carteira, mas os que têm o privilégio de poder escolher o que consomem são, também, ativistas no consumo.

Não pedimos sacrifícios, mas esperamos partilhar, juntos, um esforço consciente que nos permita fazer melhor pelo planeta e pelas pessoas enquanto investimos na qualidade de vida.

Mãos à obra

Junta-te à luta por um planeta justo, feminista e verde, com Joana Guerra Tadeu (ela):

  • Como #impacfluencer, termo que cunhou para identificar quem cria conteúdos dedicados ao impacto positivo, é acompanhada, nas redes sociais, por uma comunidade de mais de 16 milhares de ambientalistas imperfeitos para quem cria conteúdos sobre desenvolvimento sustentável, ecofeminismo e ativismo interseccional; greenwashing, socialwashing, economia circular e impacto social; partilha dicas para um estilo de vida minimalista e ecológico, incluindo lógicas de poupança de recursos, receitas e projetos DIY com base na reutilização e diminuição do desperdício; analisa questões ligadas à parentalidade e à educação para a sustentabilidade. Desenvolve formações nas mesmas áreas.
  • É oradora em palestras junto de instituições de ensino, empresas, organizações não-governamentais e eventos.
  • É autora e apresentadora do podcast dedicado a mães millennial #puericooltura, onde cria espaço para discutir a maternidade sem filtros, ouvir histórias cruas e honestas e partilhar informação que simplifique a logística da maternidade. As mães convidadas partilham histórias sobre gravidezes, partos, pós-partos e perdas gestacionais, sempre com ligação a valores como o minimalismo, a ecologia e a igualdade de género.
  • Desenha conceitos para empreendedores ecológicos que se arriscam neste mercado paradoxal onde “empreender” não significa imaginar negócios “unicórnio” nem criar modelos operacionais que prometam crescimento perpétuo. Apoio o desenvolvimento de projetos com objetivos de desenvolvimento sustentável com serviços de consultoria e mentoria ligados à sustentabilidade, à estratégia, ao envolvimento de stakeholders e à comunicação.
  • Divulga projetos com impacto social e ambiental positivos e faz a curadoria de exibições, eventos, lojas e mercados, com base em valores ligados à sustentabilidade, à economia circular, ao comércio justo e ao respeito pela herança cultural de todos os povos.

Em destaque

Viagem no tempo

Joana Guerra Tadeu decidiu que ia ser ativista a tempo inteiro, aliando a formação em Comunicação à agenda da Sustentabilidade, quando tinha o útero ocupado pela filha, Aurora, em 2017. O processo até ter lata para dizer à família, aos amigos e ao público que a sua profissão é “ativista” levou mais de dois anos, mas foi o que escreveu no formulário de inscrição da filha na escola em setembro de 2020, ano em que finalmente pôde dizer que vive exclusivamente das atividades que a ajudam a cumprir os seus objetivos de luta social.

Em 2016 co-fundou a cooperativa A MONTRA / THE WINDOW, a primeira rede e loja online portuguesa de curadoria sustentável, da qual foi a gestora de projetos e operações até ao seu encerramento em 2017. Foi responsável pela criação e implementação de conceito, pela gestão da rede de membros, pela auscultação, o envolvimento e a gestão de stakeholders e parceiros, pela curadoria da loja online e pela produção de eventos da marca (mercados, palestras, workshops e debates).

Depois de casar com o fotógrafo Martim Vidigal, em 2015, passou de três sacos de lixo reciclável por semana a um por mês; de uma despensa feita de plástico e alimentos de laboratório para uma feita de frascos cheios com coisas que crescem na terra; de um consumo solitário e escondido em bonitas embalagens para um social e maravilhosamente transparente.

Na mesma altura, começou a dedicar-se à consultoria para projetos com objetivos de desenvolvimento sustentável tendo, desde então, estado envolvida na gestão de projetos de Impacto Social, Arte, Moda, Retalho e Turismo, desenvolvendo diversas atividades de gestão e comunicação, nomeadamente, desenho de conceito e plano de negócios, copywriting para websites, planeamento e gestão de campanhas de comunicação, desenho e controlo de processos, curadoria de produtos, matérias-primas e fornecedores e obtenção de financiamento público e privado.

Também em 2015 juntou-se à equipa que abriu o Banco CTT em tempo record, assumindo responsabilidades na equipa de desenho da organização e dos processos do banco, na formação interna e na supervisão de operações. A estadia na empresa foi curta, tendo a saída oficial ocorrido depois de uma longa ausência por depressão, desencadeada pela doença prolongada e terminal da Mãe, que acabou por morrer em 2016.

Entre 2013 e 2015 fez parte da equipa de business consulting da PwC onde desenhou e geriu projetos de inovação, processos, regulação e compliance, change management e comunicação interna para clientes de Serviços Financeiros, Retalho, Media, Entretenimento e Turismo, desenvolveu workshops em diversas empresas, foi responsável pela gestão do sistema interno de inovação e participou em diversas publicações a apresentações públicas.

Entre 2009 e 2013 foi jornalista no jornal A Bola, na direção de informação da RTP e na revista Sábado, tendo colaborado para outros títulos como freelancer.

Entre 2007 e 2012 esteve na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa onde completou a Licenciatura em Ciências da Comunicação, com especialização em Jornalismo, e o Mestrado na mesma área, com especialização em Estudos dos Media e Jornalismo e dissertação em “Participação política e os comentários dos leitores no jornalismo online português”. Foi recentemente contactada por um grupo de alunos e investigadores da universidade Lusófona do Porto sobre a tese de Mestrado, para ser entrevistada sobre o tema. Descobriu que o tema não só é atual como pode transferir-se para o ativismo ambientalista com a pergunta “será o consumo uma forma de participação política?”.

Em 1999 mudou-se para Santarém, onde viveu, até 2007, numa quinta afastada da civilização e cheia de animais – cães, gatos, aves, ovelhas, cabras anãs, cavalos e um cágado. Antes, viveu no Cacém e estudou em Campolide. Cresceu com um pai jornalista e uma mãe professora, que se conheceram na Assembleia da República em 1987, ano da fundação da Coligação Democrática Unitária (CDU): ele trabalhava para o Partido Comunista Português (PCP), ela para Partido Ecologista Os Verdes (PEV). Imaginem como foi educada e quanto do que é se deve a estes dois e a tudo o que lhe ensinaram.

Nasceu em Lisboa, a 4 de dezembro de 1989.