
Tânia Graça, @taniiagraca
Libertar mulheres e vulvas através do prazer e da sexualidade, a lição mais importante desta conversa é que “uma mulher que é dona do seu corpo e do seu prazer é dona da sua vida”.
“E como é que nos tornamos donas do nosso corpo e do nosso prazer, Tânia” – perguntei eu.
1 – AMAR O CORPO (quem é que quer dar prazer a um corpo de que não gosta?!)
2 – CONHECER O CORPO (olhar e tocar, sem tabus)
3 – TRABALHAR O MERECER (acreditar, com força!, que temos direito ao prazer)
4 – ENCHER O NOSSO COPO (o “outro” vem fazê-lo transbordar)
A conversa foi rica (e a participação do pública enriquecedor) e deu para constatar que “normal” e “saudável” não são sinónimos – nem na sexualidade nem em coisa nenhuma.
E numa relação loooonga – como na que tenho há 8 anos com o @martimvidigal? TRANSGRESSÃO. Não, não é sinónimos de trair e a Tânia deixa ideias:
1 – MUDAR DE CENÁRIO (tipo, rapidinho no carro num sítio público).
2 – ENCARNAR PERSONAGENS (um é trabalhador do sexo e outro é cliente, por exemplo).
3 – ESTABELECER REGRAS PARA AS TRANSGREDIR (decidir que “para a semana não podemos tocar-nos” e ver quanto vos apetece tocarem-se).
Nós [mulheres] somos muito educadas para servir, para agradar e muito pouco a reivindicar os nossos direitos, nomeadamente o direito ao prazer. E muitas vezes vamos para as relações sexuais – e aquilo falo mais de relações heterossexuais – (…) com a mentalidade de agradar o outro e é preciso termos esta consciência de que “não, eu mereço ter prazer, também! Eu não estou aqui só para dar, estou aqui também para receber e para eu própria me dar prazer”.
– Tânia Graça
Tânia Graça é psicóloga e sexóloga e trabalha as redes socias de forma a promover a libertação da mulher, da vulva e do prazer. É uma verdadeira embaixadora do empoderamento sexual para o empoderamento feminino.

