Polígrafo

Joana Guerra Tadeu, ativista pela justiça climática e autora do projeto ‘Ambientalista Imperfeita’, contribui para o ‘Polígrafo’, o projeto jornalístico online do jornal Sapo.

Este é um espaço onde Joana partilha as suas ideias e conhecimentos sobre sustentabilidade, ajudando-nos a compreender melhor como podemos contribuir para um futuro mais sustentável.

Acompanha as crónicas aqui

Crónicas

 

  • Não há filtros solares amigos do ambiente
    Lidar com as alterações climáticas tornou-se uma indústria em expansão por si só. Ativar o gatilho da ecoansiedade criou uma fonte de lucro substancial em vários setores, incluindo o da saúde e o dos cosméticos. Há todo um segmento de mercado que vende filtros solares ecológicos, por oposição aos restantes, que seriam, portanto, tóxicos. No entanto, não está, de forma alguma, comprovado que o impacto que os filtros solares têm no ambiente ultrapasse as vantagens que a sua utilização tem para a saúde pública.
  • Não há energias verdes
    A União Europeia (UE) institucionalizou o greenwashing ao incluir o gás fóssil e a energia nuclear numa lista de investimentos supostamente sustentáveis.  Em junho de 2020, a UE desenvolveu um sistema de classificação de atividades económicas para identificar quais as que podem ser definidas como ambientalmente sustentáveis. Chamou-lhe “taxonomia verde” e, depois de o Parlamento Europeu ter aprovado, no passado dia 16 de julho, o mais recente Ato Delegado Complementar da Comissão Europeia sobre mitigação e adaptação às alterações climáticas, a lista inclui o gás fóssil e a energia nuclear como investimentos verdes.

 

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